Juiza da Vara de Execuções diz que esquema de segurança de Floro foi amador

Na manhã desta segunda-feira, 22, em entrevista que me concedeu a juiza da Vara de execuções, Maria de Fátima Barros, ela disse que nem sequer havia tomado conhecimento da internação de Floro Calheiros. Ela afirmou que em sua decisão solicitou ao DESIPE(Departamento do Sistema Prisional) que, após avaliação dos médicos particulares do agiota (dreito garantido por lei), ele deveria ser submetido a uma avaliação dos médicos do Tribunal de Justiça para saber haveria mesmo necessidade de Internação. Caso eles não entrassem em acordo, a decisão deveria retornar para ela. Ainda segundo a magistrada, a decisão também falava da escolta que deveria ter em caso de transferência do preso. Ela julgou o esquema de segurança do DESIPE como amador.

O advogado de Floro.
O advogado de Floro, Alexandre Maciel, também conversou comigo na manhã de hoje e foi umas das útimas pessoas a estar com o agiota antes da fuga. Ele afirmou que essa avaliação dos médicos do TJ não havia acontecido. Ele negou que tivesse levado a pistola para o seu cliente e disse, inclusive, que deve abandonar a causa, pois se sentiu traído por Floro.

A SEJUC
O Secretário de Estado da Justiça e Cidadania, Benedito Figueiredo, chegou a me dizer, também nesta manhã, que a Juiza da Vara de execuções, Maria de Fátima, havia tomado uma decisão esdrúchula ao autorizar a transferéncia de Floro para o São Lucas. Ele disse ainda que descarta, inicialmente, qualquer participação dos dois agentes e PM's na trama que resultou na fuga de Floro.

Ouça parte das declarações da Juiza Maria de Fátima Barros. Eu perguntei, inicialmente, o que ela achava das críticas do Secretário sobre a sua decisão...